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Cinco nomes despontam para disputar o legislativo estadual e representar a Região Oeste de Mato Grosso


A região Oeste, onde esses 23 municípios estão inseridos, conta com mais de 200 mil eleitores, mas as forças políticas não conseguem consenso para eleger ao menos um deputado federal e dois ou três deputados estaduais. A bem da verdade, sempre que se elege um mísero deputado estadual, há brigas regionais e os recursos não se concretizam de forma satisfatória para a população.

Por Luiz Carlos Bordin

Cinco nomes despontam para disputar o legislativo estadual e representar a Região Oeste de Mato Grosso

As articulações visando as eleições do ano que vem já estão em pauta não só a nível nacional. No estado de Mato Grosso o tema não é diferente, principalmente quando se trata da região Oeste. No meio político já se cogita alguns nomes que se competirão em busca de cadeiras no Legislativo Estadual.

Atualmente, Valmir Moretto, ex-prefeito de Nova Lacerda por dois mandatos e atual deputado do Republicanos pela região Oeste, deve buscar um terceiro mandato.

Por outro lado, o ex-prefeito de Cáceres também por dois mandatos, Francis Maris Cruz (PL), que chegou a assumir a Assembleia Legislativa por duas vezes, mas que foi derrotado para prefeito no ano passado na disputa pela prefeitura de Cáceres, também está no páreo.

Outro nome que aparece é o do já deputado estadual Beto Dois a Um (União Brasil), que mesmo não sendo da região assumiu o papel de ser o representante desta localidade de 23 municípios onde apenas o deputado Moretto possui atuação.

E mais recentemente surgiu o nome do também ex-prefeito por dois mandatos em Pontes e Lacerda, Alcino Barcelos (PL), que almeja conquistar no ano que vem uma vaga de deputado estadual.

Outro nome que se reelegeu prefeito em São José dos Quatro Marcos para o segundo mandato, é o de Jamis Silva Bolandin, do União Brasil. Segundo fontes, a sua aliança com a vice-prefeita Luciana Tosti de Lima (PL), é que se vencesse as eleições municipais ficaria dois anos como prefeito e abriria espaço para a vice assumir a prefeitura. E assim ele teria apoio dela para a disputa legislativa.

Mas o meio político também tem suas expectativas, e uma delas é que Jamis Silva não abrirá mão de dois anos como prefeito para disputar um cargo incerto, haja vista que teria que renunciar ao cargo de prefeito. Vale lembrar que Jamis Silva sempre cogita seu nome a fim de ganhar "visibilidade", e não se sabe o porquê ele sempre desiste de aderir a disputa. Ja cogitou se candidatar a estadual e também a federal, mas sempre pulou fora na hora "H".

Fama negativa dos políticos da região

A região Oeste, onde esses 23 municípios estão inseridos, conta com mais de 200 mil eleitores, mas as forças políticas não conseguem consenso para eleger ao menos um deputado federal e dois ou três deputados estaduais. A bem da verdade, sempre que se elege um mísero deputado estadual, há brigas regionais e os recursos não se concretizam de forma satisfatória para a população.

O que se vê muito em período eleitoral são os políticos regionais atuando em benefício de candidatos do chamado Nortão e Baixada Cuiabana. Na verdade, “vendem” por ninharias o voto do povo local sob a perspectiva de que trairão desenvolvimento regional.

E assim, os votos do eleitorado da região Oeste são destinados a eleger políticos daquelas regiões, onde o desenvolvimento corre “a todo vapor”. Por lá se instalam as grandes empresas, e se aplicam recursos públicos para o desenvolvimento das grandes fontes de riquezas de soja, algodão, etc. E a região Oeste? Ah, esta tem os votos para elegê-los a fim de conquistarem o desenvolvimento para suas regiões.