Por Redação com AGazeta
Mato Grosso foi diretamente impactado pela decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender R$ 164,6 milhões em emendas parlamentares destinadas ao estado.
Dino atendeu a um questionamento feito pelo deputado Glauber Braga referente ao ofício autorizando a execução das emendas, enviado pela Câmara dos Deputados ao poder Executivo.
Diante da suspeita de irregularidades nas emendas, o ministro determinou a abertura de investigação pela Polícia Federal.
O levantamento de dados foi realizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), com base em dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
O bloqueio abrangeu R$ 21,8 milhões provenientes da Câmara dos Deputados (13,2%) e R$ 142,8 milhões oriundos do Senado (86,8%).
As emendas, que totalizaram 49 indicações, 17 da Câmara e 32 do Senado, tinham como principais objetivos investimentos em infraestrutura, saúde, esporte e fomento à agricultura familiar. As emendas parlamentares representam a maior movimentação dos parlamentares com as bases eleitorais.
Apesar de não ser a principal função do Legislativo, a liberação, atualmente geram maior impacto na atuação do deputado ou senador, quer dizer, é quando eles são mais vistos.
Entre as cidades contempladas bem posicionados no ranking incluem Jauru, que receberia R$ 657,34 por pessoa, e Glória D’Oeste, que estava cotada para receber R$ 516,35 por pessoa.
BANCADA DE MATO GROSSO
Formam a bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional, os senadores Wellington Fagundes (PL), Jayme Campos (União) e Margareth Buzetti (PSD). Os deputados federais são: José Medeiros, Nelson Barbudo, Coronel Fernanda, os três do PL, Coronel Assis e Gisela Simona, do União Brasil, e Emanuelzinho e Juarez Costa, ambos do MDB.