Por Luiz Carlos Bordin
CBMMT
A partir desta terça-feira, 1º de julho, entra em vigor o período proibitivo do uso do fogo nos biomas Amazônia e Cerrado. A medida, válida até 30 de novembro, busca prevenir incêndios florestais durante a estação seca, período em que o risco de propagação do fogo aumenta significativamente.
Em Mato Grosso, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT) intensificará o monitoramento, a fiscalização e as ações preventivas, coordenadas pelo Batalhão de Emergências Ambientais (BEA). O comandante da unidade, tenente-coronel Rafael Ribeiro Marcondes, destaca que os resultados das operações conjuntas já são perceptíveis. “Não registramos, até o momento, incêndios florestais de grande porte nos biomas afetados. Isso mostra que a conscientização e o trabalho preventivo estão surtindo efeito”, afirmou.
Durante o período proibitivo, estão suspensas as autorizações para o uso do fogo em práticas agropecuárias, mesmo que sejam controladas. A restrição tem amparo nas legislações ambiental estadual e federal, e seu descumprimento pode acarretar multas, além de sanções civis e criminais.
A diferença entre queima controlada e incêndio florestal também merece atenção. A queima controlada é uma técnica autorizada e supervisionada, utilizada para manejo de áreas, o que era permitido até 30 de junho. Já o incêndio florestal é a queima descontrolada, que se alastra rapidamente sobre a vegetação e exige ações emergenciais de combate.
No perímetro urbano, a utilização do fogo é proibida durante todo o ano, independentemente do período climático. O CBMMT reforça que a participação da população é fundamental para a eficácia das ações. Qualquer foco de incêndio ou atitude suspeita deve ser comunicada imediatamente pelo telefone de emergência 193. A resposta rápida é crucial para conter danos ambientais, proteger a fauna e garantir a segurança das comunidades.