Emanoele Daiane/Secom-Cuiabá
Os profissionais da enfermagem e da medicina da rede pública de Cuiabá aprovaram estado de greve em protesto contra a mudança no cálculo do adicional de insalubridade, benefício pago a quem atua em ambientes de risco. A decisão foi tomada após assembleias do Sinpen-MT e do Sindimed-MT, sem definição de datas para paralisação.
O impasse envolve o cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público, que determina que a base de cálculo da insalubridade seja feita com o salário inicial da carreira (A1). Segundo os sindicatos, a alteração pode reduzir em até 40% a remuneração de servidores da saúde.
O prefeito Abílio Brunini participou de um diálogo aberto com os sindicatos na Praça Alencastro, afirmando que busca um consenso até quarta-feira (15), com envio de projeto de lei à Câmara ainda nesta semana. Ele ressaltou que, enquanto não houver acordo, a lei atual prevalece.
Os médicos realizarão nova assembleia no dia 21 de outubro para avaliar os próximos passos. O fechamento da folha de pagamento está previsto para 19 e 20 de outubro, pressionando por uma solução rápida.