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Deputados novatos ainda não definiram toda equipe e podem nomear até 25 assessores cada


Equipes de assessores estão sendo definidas pelos deputados federais em Mato Grosso.

Deputados novatos ainda não definiram toda equipe e podem nomear até 25 assessores cada

Os oito federais mato-grossenses que tomaram posse em 1º de fevereiro, incluindo quatro estreantes, estão nomeando seus assessores por etapa. O número de assessores a serem nomeados pela bancada federal mato-grossense pode chegar a 200 cargos de confiança. O gasto mensal com a folha desses assessores pode chegar a R$ 944 mil e ao ano, R$ 11.328 milhões. Somados os quatro anos de cada deputado, o montante do gasto público com a folha dos assessores dos deputados federais pode atingir a marca de R$ 45.312 milhões.

Cada um tem direito a uma cota de R$ 118 mil para contratar de 10 a 25 assessores, cujos salários podem variar de R$ 3 mil a R$ 17 mil, incluindo ou não gratificação. Eles devem ser lotados no gabinete ou no Estado de origem do parlamentar, que ganha próximo de R$ 40 mil e uma série de regalias, como cota de até R$ 45 mil para cobrir gastos com passagens aéreas, telefonia, locação de imóvel, combustível, serviços postais e telefonia.

Os reeleitos José Medeiros, com 22 assessores, Emanuelzinho, com 24, e Juarez Costa, com 29, já estão com a equipe formada. Fábio Garcia, que retornou à Câmara após hiato de quatro anos, só definiu oficialmente cinco pessoas até agora. Abílio Brunini nomeou 20; Amália Barros, 11; coronel Fernanda, 19;  e, Assis, 11 assessores. Alguns servidores de carreira da Câmara estão sendo requisitados por parlamentares de MT, o que eleva mais o quadro de assessores.

Um internauta reclamou do número de assessores e valores da União gasto com esses salários. "Votamos para eleger um deputado federal, mas com nosso voto podemos eleger até 26 pessoas, sendo que 25 delas a gente não sabe nem o nome", disse.

Vale lembrar que as permissões de contratação estão previstas em lei e cada deputado precisa nomear seus assessores, os quais lhe darão suporte para que se faça uma boa gestão em Brasília em benefício dos mato-grossenses. Também é certo que a democracia é a melhor forma de governo e deve ser preservada em todos os seus pilares, mas é preciso ter ciência que ela custa caro para a nação.

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