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Jayme Campos afirma estar preparado para disputa em 2026 e defende cautela nas definições eleitorais


"A eleição é só em outubro de 2026. Até lá, muita coisa pode mudar. Temos a janela partidária, possíveis fusões e outras movimentações que podem redesenhar o cenário político. Por isso, tomar uma decisão agora seria precipitado", argumentou o senador.

Jayme Campos afirma estar preparado para disputa em 2026 e defende cautela nas definições eleitorais

Pedro França/Agência Senado

O senador Jayme Campos (União Brasil) afirmou nesta semana que se sente pronto para disputar as eleições de 2026, seja buscando a reeleição ao Senado ou concorrendo ao governo de Mato Grosso. Apesar da disposição, o parlamentar adotou um tom cauteloso ao falar sobre o cenário eleitoral, frisando que qualquer candidatura deve surgir de um consenso e não pode ser imposta.

"Estou preparado para qualquer uma das disputas, seja para governador ou para senador. Mas essa decisão será tomada no momento certo, com base no diálogo e no contexto político. Não serei candidato de mim mesmo. Já vi muitas candidaturas impostas fracassarem, e minha experiência me permite reconhecer o tempo certo para agir", afirmou Jayme à imprensa.

O senador também destacou que o direito de se candidatar é legítimo para qualquer cidadão e reconheceu que diversos nomes já começam a se movimentar para o pleito. Segundo ele, o critério essencial será o histórico de atuação de cada um. "Quanto mais opções, melhor. O povo vai saber escolher quem tem serviços prestados. E, como diz o ditado, quem tiver mais força política vai prevalecer", declarou.

Jayme Campos tem adotado uma postura mais ponderada em relação às decisões do seu grupo político. Ele vinha cobrando definições sobre a candidatura ao governo estadual, mas diante da sinalização de apoio do governador Mauro Mendes (União Brasil) ao nome de Otaviano Pivetta (Republicanos), optou por aguardar o desenrolar dos acontecimentos.

"A eleição é só em outubro de 2026. Até lá, muita coisa pode mudar. Temos a janela partidária, possíveis fusões e outras movimentações que podem redesenhar o cenário político. Por isso, tomar uma decisão agora seria precipitado", argumentou o senador.

Sobre a possível fusão entre União Brasil e o Partido Progressista (PP) em Mato Grosso, Jayme acredita que o debate sobre alianças e composições será inevitável. Para ele, qualquer decisão partidária precisa refletir a vontade coletiva. "O União Brasil não pertence a uma única pessoa. As decisões devem passar pelos filiados, pela base, pelos parlamentares. Isso será discutido com maturidade no momento apropriado", finalizou.

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