Abril é o mês de conscientização sobre o autismo, um transtorno descrito, por alguns profissionais como o desenvolvimento anormal e ou comprometimento das capacidades de comunicação e interação dos seus portadores.
Com o aumento do diagnóstico de casos, a psicóloga da rede municipal de ensino, Betânia Rigoni da Silva, deu início a um projeto para capacitar seus profissionais a fim de lidarem com o acolhimento desse público de forma adequada.
As atividades de natureza diversa, mas com o mesmo propósito, visam ajudar a combater o preconceito contra os autistas e integrá-los na escola de maneira inclusiva.
Desta forma, com o objetivo de promover ações para ampliar o conhecimento e conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), já está em prática o projeto de conscientização sobre o autismo na rede municipal de ensino.
Betânia explica que o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que compromete a interação social, a comunicação e o comportamento da pessoa, podendo acarretar prejuízos no funcionamento pessoal, social, acadêmico ou profissional. “Os sinais do Transtorno do Espectro Autista, geralmente, são detectados na infância, sendo percebidas as suas características durante os primeiros cinco anos de vida e tende a persistir na adolescência e na idade adulta”, esclareceu ela.
O projeto conta com uma vasta programação a ser desenvolvida durante o mês de abril, entre elas, formação para professores e funcionários na sala do educador; apresentação de vídeo da turma da Mônica sobre o autismo nas escolas municipais e centros de educação infantil; realização de Pit Stop no semáforo com panfletagem no centro da cidade e oficina educativa para famílias abrangendo o tema no auditório da escola Vereador Evilásio Vasconcelos.
"Gostaria de agradecer a secretária de Educação e Cultura, Rozineia Aparecida de Lima, por dar todo o suporte financeiro e estrutural para o êxito do projeto", agradeceu a psicóloga.
Sinais mais comuns no Transtorno do Espectro Autista:
A psicóloga cita ainda que alguns podem manifestar acessos de raiva, hiperatividade, passividade, déficit de atenção, dificuldades para lidar com ruídos, falta de empatia diante determinadas situações e aumento ou redução na resposta à dor e a temperaturas. “A recomendação é observar os sinais mencionados e buscar um profissional especializado para realizar o diagnóstico o quanto antes e acompanhamentos necessários”, orienta.
Ações propostas: