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Rosa Neide no Senado abre caminho para Fávaro ampliar força do PSD em 2026 na Câmara Federal


O ministro da Agricultura e senador licenciado Carlos Fávaro (PSD) estuda disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026, integrando uma chapa forte e estratégica que o partido vem montando em Mato Grosso. A possível candidatura da deputada Rosa Neide (PT) ao Senado reforça a articulação para evitar divisão no campo progressista e ampliar a representatividade do grupo no Congresso.

Rosa Neide no Senado abre caminho para Fávaro ampliar força do PSD em 2026 na Câmara Federal

Rodinei Crescêncio/Rdnews

A possível candidatura da deputada federal petista Rosa Neide ao Senado tem provocado movimentações estratégicas nos bastidores da política mato-grossense. O atual ministro da Agricultura e senador licenciado Carlos Fávaro (PSD) estaria reconsiderando seu projeto de reeleição para a Casa Alta, diante do risco de fragmentação do eleitorado de centro-esquerda.

Aliados próximos avaliam que uma disputa direta entre Fávaro e Rosa Neide pelo Senado, ambos ligados ao campo lulista, poderia ser desastrosa eleitoralmente. “Seria como morrerem abraçados nas urnas”, resume um interlocutor. A análise é que a divisão do mesmo espectro ideológico enfraqueceria ambos, beneficiando adversários mais competitivos com eleitorado consolidado.

Diante desse cenário, ganha força a possibilidade de Fávaro disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026, reforçando a chapa do PSD, que busca eleger ao menos dois parlamentares federais e disputar uma terceira vaga na sobra. A mudança de rota também facilitaria a articulação de uma frente ampla, unindo forças de centro e esquerda em torno de um projeto nacional comum.

Para viabilizar esse novo caminho, Fávaro já estaria estruturando uma chapa robusta para a disputa proporcional. Entre os nomes cotados estão o deputado federal Emanuelzinho (hoje no MDB), o suplente Valtenir Pereira, o advogado Irajá Lacerda, o procurador da Fazenda Nacional Mauro Lara, a ex-vereadora de Colíder Flavinha Rodrigues, e a ex-primeira-dama de Rondonópolis, Neuma Moraes.

A disputa promete ser acirrada, especialmente para Emanuelzinho, que tentará renovar seu mandato sem o apoio da máquina municipal de Cuiabá e sem parte da base eleitoral que o impulsionou em 2022. O ambiente eleitoral de 2026 se mostra desafiador, e a reorganização das forças políticas já começou a desenhar novos cenários no tabuleiro político de Mato Grosso.

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